Início do mês teve feriado durante a semana e consegui ir à feira. Miracolo! E passeando entre as barracas, achei duas coisas interessantes: mini-berinjelas e champignons de Paris gigantes.
Resolvi encarar o champignon gigante pra ver se tem gosto diferente mesmo do que os de vidro. Óbvio que resposta seria sim, e como eu estava deixando de comê-los por não gostar de alguma coisa que vinha no gosto destes, fiquei surpresa ao ver que os frescos ficam deliciosos.
Frango com champignon e champagne
(adaptação de Poulet au Champagne do livro French Classics made easy)
- 1kg de peito de frango sem pele
- 2 colheres (sopa) de óleo de canola
- 1 colher (sobremesa) de manteiga
- 1 cebola grande picada em pedaços grandes
- 3/4 xícara de champagne
- 1 caixa de creme de leite
- 1 galho de alecrim fresco
- 1 champignon gigante, branco
Cortar o frango em cubos grandes. Lavar o champignon em água corrente, retirar o caule, cortar a película de baixo do chapéu, que é preta, e descartar. Fatiar o chapéu e o caule.
Em frigideira grande e funda, colocar os cubos de frango para dourar no óleo, sem formar casca grossa. Retirar e colocar em travessa. Nesse óleo, colocar a manteiga e a cebola para dourar. Acrescentar o champignon fatiado. Mexer por 2 minutos.
Antes que a cebola escureça, deglaçar * com o champagne, em fogo bem baixo. Esperar uns 2 minutos, não deixar secar completamente. Acrescentar o creme de leite e recolocar os cubos de frango. Mexer para juntar tudo. Desligar a panela, cobrir para manter quente e o creme não ressecar.
* deglaçar: colocar algum líquido para umedecer um fundo de panela, que ficou com crostas decorrentes de uma fritura, onde estão concentrados os sabores de um prato.
Minha variação da receita:
Não usei champagne na receita, usei um espumante que estava aberto na geladeira.
As champagnes vem da mesma região, Champagne-Ardenne, e a bebida foi inventada no século XVII por Dom Pérignon (Pierre Pérignon, um monge beneditino). Nas cidades de Reims e Éperney estão as maisons de champagne mais conhecidas: Moët-Chandon e Veuve-Clicquot. São abertas a visitação.
Um pouco de turismo...
A Veuve-Clicquot é muito impressionante! Seus subterrâneos, onde são guardadas as garrafas até a sua venda, são centenas de metros de salas escuras e gigantescas, cheias de garrafas. Muitas garrafas. As salas (crayères) tem nomes - homenagem que fazem aos antigos empregados da maison, que dedicaram a maior parte de suas vidas virando garrafas.
Sites de algumas casas de champagnes: Veuve Clicquot-Ponsardin, Moët Chandon, Taittinger, Mumm e Vranken-Pommery .
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